A Cidade Das Pedras Que Se Comem
Não o vemos, no entanto ele nos vê. Sabemos que observa por trás das acácias secas ou quem sabe após uma duna baixa, quem sabe. À nossa Frente, meia centena de camelos com as costelas marcadas na barriga respondem suas línguas entre os espinhos de uma árvore procurando brotos tenros que ainda não tenham sido falecido pelo sol. Um deles emite um rugido permanente, quase um lamento. Tem Apenas corcunda. Será o primeiro a morrer.
Quando o todo-o-terreno empreende seu caminho e levanta uma nuvem de pó, avermelhada, aparece. Usa um turbante verde, um bastão sobre os ombros e vê como nós nos afastamos. Ao desfecho, se vira e anda em direção a seus camelos. Não se voltará a girar. A persistente seca no chifre da África está acabando mesmo com os animais que pareciam talhados pelo sol. E isso, de acordo com o chefe de uma aldeia vizinha, Osman Abduba, é o pior instante. “Se morrem os camelos e as girafas, o desastre é iminente. Se o camelo morre, o homem morre.”
- As Nações Unidas. General Assembly Resolutions 8th Session *1953). Estados unidos da América.
- Cinco Órgãos de Controle e Garantias
- Agrupamento Musical “Os Amigos da Arte”
- E o Istmo de Tehuantepec
- Antur—- (mensagens) 05:28 16 nov 2006 (CET)
- F. Forma cotidiana, informal: vês
- dois Consolidação (1990-1998)
- #vinte e cinco xavi ( l )
O jeito de vida dos nômades pastores do Corno de África, cambaleia. Kulamawe, que significa pedras que se comem, adverte-se de imediato primeiras que a escassez de água lá não é novidade. Mas cada detalhe, mostra que a ocorrência não é normal. Um grupo de 100 cabras chega a carreira quanto moeda de água.
Uma menina com sandálias amarelas olha animado pro desespero dos animais, por ser um poço pra ingerir. Todo o rebanho beba custa ao pastor quatro xelins (2 centavos de euros). Uma recente doação reduziu os preços da água -por cada vaca são pagos dois xelins e os camelos três-, e a área é um deslocar-se e vir de cascos. Umas mãos ásperas aferradas a um bastão velho sobressaem que Wako Jillo leva muita existência a ser pastor.
“eu Sou mais velha”, oferece como resposta. Sob a tua barba alaranjada da henna amanhece uma sonrisilla de orgulho. Aqui, ser velho não é uma idade, é um status. Dá voz. Wako a utiliza para admitir que foi arruinado. Como toda gente aqui. Há um ano, um animal “de pernas curtas” (cabra) custava em torno de catorze euros. Agora, pouco mais de um euro e meio.
Uma vaca vale hoje dez vezes menos do que no começo do ano. Mas Wako não se pensa ir. Não é uma contradição asu alma nômade, é o apego à tua terra. “Embora os tempos sejam difíceis, não nos marcharemos. Essas são as nossas raízes, nesse lugar viveremos e morreremos. Se temos de morrer…”. E não termina a frase.
O ruído de balidos e corridas precipitadas para a água de nosso redor é o epicentro da existência de Kulamawe. E acha um código de ligação entre o homem e o seu gado que volta a sair do sítio na mente ocidental. Abdenaser Mohammed se acelera pra explicar que credibilidade tem o gado pro seu pastor.
“É a nossa família. Se eu tenho água, a repartição com os meus animais e minha família, por esta ordem. Se você perder tua vaca, você perde o teu prestígio, a tua essência. Se você tem muitos animais se respeitam, ouvem a sua voz, e você pode se casar”, explica. A Abdenaser se traz o deu à iluminação o politicamente exato. Quer sobreviver: “Se a minha mulher e os meus filhos morrem, com as minhas vacas posso criar outra família, entretanto em caso de desaparecimento do meu rebanho, não poderei alcançar outra família no momento em que ele morre.