‘Sexoterapia’ Para A Deficiência
Jordi deitou-se pela primeira vez com uma criança numa cadeira de rodas no momento em que estava fazendo o último ano de Ciências Sociais em Barcelona. Precisava de dinheiro pra pagar a faculdade e recorreu-se ao sexo de pagamento pra esta finalidade. Alguns amigos apresentaram-lhe uma mulher deficiente que procurava uma pessoa que lhe estimulasse sexualmente e jogado com o teu corpo humano. Por que com uma deficiente?
Jordi, apesar de preferir que o chamemos de Marc Xander. Este é o seu alias de trabalho, o personagem que cria cada vez que o telefone toca reivindicando teu corpo. Tem 33 anos, mede 1,77, é moreno de olhos castanhos e reitera ser assistente sexual desde há 4 anos. Sua voz calma e suave gosta muito de David, um de seus consumidores invisuais, que paga a Marc 300 euros por uma hora de serviço em que diz que o sexo é o menos essencial.
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- vinte e cinco de maio de 2010 | 21:02
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Porque o trabalho do assistente é em ocasiões muito terapêutico. Marc. Seus freguêses são homens e mulheres com qualquer tipo de deficiência e reconhece que para trabalhar com estas pessoas é fundamental uma boa preparação prévia. Marc costuma ter consumidores fixos, como um bebê cego, outro em cadeira de rodas e uma mulher cega.
eles entram em contato com ele através de sua página internet ou de alguma agregação, que está ao pé do canhão, levantando a voz para a dignidade e a regularização nesse tipo de trabalho sexual. Porque em Portugal há ainda mais pessoas que lutam pelos direitos sexuais das pessoas com deficiência.
O problema é localizar um quadro ótimo para isso. Na Europa, países como a Suíça, a Alemanha, a Holanda ou a Bélgica consideram a assistência sexual como um serviço do sistema de saúde. Mas só a Suíça tem regulado de forma oficial, mesmo sendo subsidiado.
Esse é o propósito de imensas associações que têm posto em marcha em Barcelona os seus serviços para pôr em contato as pessoas portadoras de deficiências e os assistentes sexuais. Embora Francesc Fazenda prefere chamá-los de “acompanhantes”. Francesc é o presidente de Tandem Team, uma agregação que nasceu existe um ano na cidade condal pra fazer a ponte por esse encontro íntimo.
Francesc. A tua agregação trabalha geralmente com 10 membros e de imediato organizaram 180 encontros sexuais. Quando Sandra, asturiana de trinta e oito anos, era jovem, foi voluntário em centros de atendimento a deficientes psíquicos. Mas diz que não faz por dinheiro, esta mulher leva três anos tendo algumas citações ao mês com dois caras com Síndrome de Down e outro deficiente. Sandra, que insiste que pra fazer esse trabalho você tem de uma bacana preparação.