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“A Revolução Digital Está Destruindo A Revolução Francesa”

Uma das reflexões que abre teu livro é como a revolução digital nos desencarna, nos separa do corpo. Cita Santiago Alba Rico: “A tecnologia que acelera a História e se acelera a si mesma, deixa virtualmente pra trás o corpo como um antepassado mais lerdo e trapalhão e como um resíduo de sua superioridade de facto”.

Considera isso um risco para o conceito de subjetividade e, assim sendo, de direitos, que estabeleceu a Modernidade. Isso explicaria que os espaços virtuais tenha essa tendência que nos da crueldade contra o outro. O sonho transhumano de Silicon Valley, Como História, ou melhor, a um ciclo pré-moderno? Essa ruptura entre organismo e consciência que promove o transhumanismo implica dividir o que a modernidade juntou. Fomos organismo e espírito, até que o pensamento iluminista e a ciência estabeleceram que a consciência é uma mera atividade do organismo, um objeto do corpo. É discursar, de alguma forma, propõem voltar a uma geração religiosa do mundo. É como uma espécie de puritanismo cognitivo, uma espécie de calvinismo digital.

Silicon Valley é a nova Genebra dos santos digitais. Por este caso, o santoral calvinista que presidia João Calvino o preside imediatamente Bill Gates. Todavia o modelo é o mesmo: há alguns eleitos, que têm conseguido apresentar que a Providência está com eles pelo motivo de têm uma graça que é o sucesso. O sucesso associado a um recurso em que, devido a uma ideia gerida numa garagem e mediando um talento excepcional, transforma-se em conta de resultados do Google.

Há um ponto irônico sobre isso, que não menciona, no livro, quem sabe por causa de seria cruel, que é o modo em que morre Steve Jobs, renunciando à medicina convencional, desafiando a finitude de seu corpo. Uma das hipóteses alarmantes de Ciberleviatán é como a renúncia à independência acontece de modo intencional e voluntária, não-violenta. Uma extorsão que não parece sê-lo.

  • Open-Source Lab (livro), um livro de 2014, de Joshua M. Pearce
  • 13:07 neesy ->VIVA A IGNORÂNCIA
  • Curiosidade crítica,
  • O chef precisa estar a toda a hora no restaurante
  • Sxav212 (conversa) 11:41 sete maio 2017 (UTC)
  • Otimizar o uso de recursos

Realmente é uma alienação, em termos marxistas. Visto que se desapropia o homem de sua liberdade. E neste instante não de tua independência, contudo da consciência de estar exercendo sua liberdade. Se você vai observar, tanto no exercício de tua autonomia e convencendo-o de que ejercitarla por si mesmo é uma maneira inadequada de ser livre.

A normalização deste método mediante o consumo de aplicativos, onde os algoritmos ainda mais irão evoluindo da predectibilidad a prescriptibilidad no projeto os resultados faz com que você necessite ser mais eficientemente o que é.

E como a competência do que é de um é o sucesso, quase de serviço público, numa aceleração do tempo, como a que vivemos, isso faz com que desejemos, inconscientemente, ser livres por meio da tecnologia, que é perder a nossa liberdade.

Imagino: é Spotify, falando a si mesmo que música você gosta. Acontece-me, entretanto muita gente conta que lhe é satisfatório e ocupa uma quantidade de tempo impressionante passear nas opções, por exemplo, entre videos e menus de Netflix durante horas. Até mais tempo do que ver filmes. Verdade, mas estão contribuindo ao Leviatã, pela capacidade em que estão ajudando o algoritmo de Netflix irá compreendendo que a predectibilidad futura, que se transformará em prescriptibilidad, passa assim como por jogar com esses elementos de opcionalidad arbitrária. Assim sendo, as perspectivas pra ser heterodoxo serão muito pequenos.

O que, por tua vez, potencia a obstinação de ser espiados, gravuras, ante vigilância. O problema não é em tão alto grau aumentar a espionagem, mas a sensação generalizada de que quem nada fez não tem nada a temer. O que rompe a fronteira do espaço público e a vida privada.